
Com uma premissa simples e um caderno sobrenatural, Death Note se tornou um dos mangás mais cultuados do século XXI.
Lançado em 1º de dezembro de 2003, pela Weekly Shōnen Jump, a obra de Tsugumi Ohba (roteiro) e Takeshi Obata (arte) trouxe uma nova era para os thrillers psicológicos no Japão
O Mangá Que Desafiou a Lógica da Moralidade
Light Yagami é um estudante brilhante que encontra um caderno misterioso: qualquer nome escrito ali, morre.
O Death Note pertence ao shinigami Ryuk, que o joga no mundo humano por pura diversão.
Com isso, Light se transforma em Kira, o autoproclamado justiceiro do novo mundo.
Do outro lado, surge L, o detetive mais enigmático da ficção japonesa, e o duelo intelectual está armado.
Como Death Note Foi Criado?
- Tsugumi Ohba, até hoje um pseudônimo misterioso, desenvolveu a trama com foco em moralidade e controle.
- Takeshi Obata deu o tom sombrio, gótico e detalhado ao universo.
- O mangá teve 12 volumes (108 capítulos) e edições especiais lançadas após o fim da série.
No Brasil, foi publicado pela Editora JBC, com diversas reimpressões e edições de luxo.
Por Que Death Note Marcou uma Geração?
Curiosidades Que Tornaram o Mangá Lendário
- Inspirou filmes live-action no Japão e uma polêmica versão da Netflix.
- Gerou polêmicas em escolas com cadernos “Death Note” falsos.
- O capítulo piloto envolvia crianças em situações extremamente sombrias.
- Teorias afirmam que Tsugumi Ohba é o autor de Tottemo! Luckyman.
- Ryuk adora maçãs porque são “equivalentes ao cigarro para shinigamis” — segundo o autor.
Impacto Cultural: Além das Páginas
Death Note trouxe o suspense e a filosofia para o centro da cultura pop.
Discussões sobre justiça, punição, livre arbítrio e ego tomaram conta de fóruns e salas de aula.
Séries como Psycho-Pass, Code Geass e Mr. Robot são frequentemente comparadas a Death Note pela construção de protagonistas anti-éticos e dilemas existenciais.
Frases como “Eu sou a justiça!” e o olhar de Light em momentos de tensão tornaram-se memes atemporais.
Conclusão
Death Note é uma obra-prima do mangá moderno.
Com narrativa tensa, personagens geniais e uma arte impactante, ele não só conquistou fãs — mas redefiniu o que um mangá shōnen poderia ser.
Se você tem um caderno e uma caneta…
pense bem antes de escrever qualquer nome.